Afinal, qual a idade certa para crianças aprenderem inglês?
Atualmente o inglês surge como uma língua global que abre portas para inúmeras oportunidades. Foi o tempo em que o Inglês era um idioma opcional. Hoje ele se torna indispensável para quem quer construir um futuro melhor.
Sendo assim, os pais frequentemente se perguntam qual o melhor momento para seus filhos começarem a aprender inglês. O que surpreende é que não existe uma fase ideal para aprender um segundo idioma pois as diferentes fases da criança vão oferecer diferentes vantagens no aprendizado.
A Idade certa – quanto mais cedo melhor?
Linguistas como Eric Heinz Lenneberg (1921 – 1975) propuseram que durante a primeira infância, antes dos 7 anos de idade, a criança passa por um período crítico. Nessa fase, os cérebros das crianças são adaptativos, o que permite que elas absorvam estruturas linguísticas com mais facilidade.
Entretanto, um estudo feito pela Faculdade de Harvard, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts e a Universidade de Boston concluiu que, pelo menos gramaticalmente, a habilidade de aprender uma outra língua está em seu pico aos 18 anos de idade. Porém, para se tornar proficiente, é indicado começar por volta dos 10 anos.
Além disso, o estudo mostrou que quanto mais cedo a exposição ao inglês, mais facilidade de ouvir e pronunciar as palavras de forma correta.
Vantagens da exposição precoce
Sotaque e Pronúncia: Crianças expostas desde cedo têm mais chances de adquirir pronúncia semelhante às de nativos.
Benefícios Cognitivos: Aprender um segundo idioma melhora funções cognitivas como resolução de problemas, multitarefa e criatividade. A exposição precoce à linguagem contribui para o desenvolvimento no processamento de informações no cérebro.
Sensibilidade Cultural: A aprendizagem precoce de um idioma promove conscientização e tolerância culturais. Crianças expostas a diferentes idiomas têm mais probabilidade de apreciar e respeitar culturas diversas.
Aquisição de Vocabulário: A exposição precoce permite que as crianças aprendam vocabulário em contexto, facilitando a compreensão e a retenção de palavras e frases.
A Idade certa – Cuidado para não se apressar!
SIm, a primeira infância é de fato um dos melhores momentos para a aquisição da língua Inglesa. Porém, é essencial considerar a necessidade e o preparo psicológico da criança em questão. Forçar uma criança a aprender um idioma antes de estar emocionalmente e cognitivamente preparada pode ter efeitos nocivos na educação e psicológico da criança, levando ao desinteresse ou frustração.
Caso a criança se sinta insegura com sua língua nativa, ou apresente dificuldades de aprendizado ou até mesmo se os pais não puderem dar o suporte emocional e psicológico necessário (pois sim, parte do aprendizado ocorre dentro de casa), é melhor esperar até a criança estar apta e confiante antes de ingressá-la no processo de aprender um novo idioma.
Muitas vezes o que acontece é que as escolas cobram das crianças um nível de inglês que elas ainda não estão preparadas para absorver e isso causa fadiga de ambos. Então, antes de colocar a criança numa escola bilíngue ou num curso, veja se eles estão preparados para respeitar os estágios da criança.
O papel dos pais
Ambiente de Apoio: Criar um ambiente rico em inglês por meio de livros, músicas, jogos e conversas expõe as crianças ao idioma naturalmente. Atividades e interações envolventes estimulam a aquisição de linguagem.
Reforço Positivo: O incentivo e o reforço positivo desempenham um papel vital em manter o entusiasmo da criança pelo aprendizado.
Exposição Cultural: Combinar o aprendizado de idiomas com exposição a culturas de língua inglesa por meio de mídias e experiências pode aumentar ainda mais o interesse da criança.
A idade certa: Conclusão
Apesar de não existe um consenso sobre a idade ideal para aprender inglês pois cada estágio de desenvolvimento terá suas vantagens e desafios, os especialistas concordam que a primeira infância (antes de atingir a puberdade) é o melhor momento para expor a criança ao segundo idioma pois nessa época o desenvolvimento cognitivo da criança está mais apto a compreender nuances fonéticas, diferenças gramaticais, etc.
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